Governo federal amplia campanha nacional: em Santa Maria, 135 pessoas estão desaparecidas

Governo federal amplia campanha nacional: em Santa Maria, 135 pessoas estão desaparecidas

Foto: Polícia Científica de Santa Catarina

Após o governo federal ter lançado, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a campanha nacional de coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas de 2025, diversas ações estão sendo realizadas pelo Brasil, para diminuir o número de desaparecidos a partir da análise de material genético fornecido por parentes próximos.


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Esta é a 3ª edição da campanha, que acontece até a próxima sexta-feira (15) em todo o país. De acordo com o próprio Ministério da Justiça, em 2024, cerca de 70 mil pessoas estavam desaparecidas no Brasil. O Rio Grande do Sul figura na 2ª colocação, com 7.538 casos. O número representa um aumento de 7,09% em relação a 2023, quando foram registrados 6.887 desaparecimentos no período. 25 pessoas seguem desaparecidas devido às enchentes ocorridas em 2024. Em Santa Maria, de acordo com número da Polícia Civil, 135 pessoas estão desaparecidas.


Em entrevista ao Diário, a coordenadora de política de pessoas desaparecidas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Iara Sennes, falou quais medidas o governo federal tem feito para que estas pessoas sejam encontradas.


- As expectativas são de que a gente obtenha um bom resultado através das coletas. Queremos ultrapassar os números do ano passado. Com o diálogo ainda mais direto com os estados, nós conseguimos ter uma ideia de como o trabalho vem sendo feito. A campanha tem esse viés também, de dialogar e enxergar os problemas que cada local enfrenta.- explicou a coordenadora.


No ano passado, a campanha nacional de coleta de DNA de familiares contou com 334 pontos de coleta no Brasil e foram coletadas 1.645 amostras. Outro problema a ser resolvido aparece no horizonte dos responsáveis: as ações para que pessoas não desapareçam.


- É trabalhar a partir da prevenção. Sempre estar atento a possíveis sinais, e em caso de desaparecimento,  é fazer o comunicado. As cidades têm suas unidades especializadas, todas as unidades de Polícia Civil têm atribuição para fazer um registro e de desaparecimento e de localização de pessoa, então é que o familiar saiba que qualquer unidade, inclusive pela internet, é possível fazer essa comunicação.


Santa Maria prepara ação  
Santa Maria também está presente na campanha para encontrar as pessoas desaparecidas. A ação acontece a partir da próxima terça-feira (12) na Praça Saldanha Marinho, com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP). Neste ano, além de novas coletas, será realizada uma força-tarefa nacional para acelerar a análise de perfis que ainda aguardam processamento.


-  Grande parte dos estados, a gente tem unidades especializadas da Polícia Cívil para essa busca e investigação de pessoas desaparecidas, e aí essas unidades ficam nas capitais. E aí o que a gente tem feito é para que a informação chegue em todos os municípios.


O que é preciso para fazer a coleta?

Foto:Governo de Sergipe

A coleta é recomendada para familiares de primeiro grau, como pais, mães, filhos e irmãos e pode ser feita de duas formas: com um cotonete passado na parte interna da bochecha ou com uma gota de sangue retirada do dedo. Itens pessoais da pessoa desaparecida, como escova de dentes ou dente de leite, também podem ajudar na identificação.


É necessário apresentar um documento de identidade e os dados do boletim de ocorrência do desaparecimento (número, Estado do acontecimento e delegacia).
Familiares que residem em locais diferentes podem doar separadamente, desde que informem no momento da coleta para o correto registro. Quem já doou DNA em edições anteriores não precisa repetir o processo. Caso haja identificação, será emitido um laudo oficial, enviado à delegacia responsável pelo caso, que entrará em contato diretamente com a família.


Como registrar um desaparecimento?  
A orientação é procurar a Delegacia de Polícia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência assim que a ausência incomum da pessoa for percebida. Por exemplo, se a pessoa costuma chegar em um determinado horário e não apareceu e nem avisou sobre atraso, o boletim de ocorrência pode ser registrado.

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